quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

À meu Orí


BÍ MO JÍ LÒWÚRÒ
MÁÀ FI OWQ KANRI
N'JÉORÍÀJIRÉ?
ORÍ MI AJIKE
A BA NÍ WÁYÉ
MÁSÉ GBÀGBÉ LÀÍWA
IGBÁ, AJÈ KÁRÍ
SÈSÈ LÉNUN EIYE
SÈSÈ LÉNUN ÈGÀ
Ò WÒ IRÁ WÒ TÍTÍ KÔ DÊ ILÉ
K'Ó WÀ RÍ OMO PÓNLE
LÒJÓ JÚMÓN SÉ OHUN RERE
ORÍ WÒ ÒNÒN IBI RERE FÚN MI
GBÈÈMI IRE
ÒRÍSÁ WÒ IBIRE SÍ MI BÉÈ IHÒ ASE

Pergunto ao meu Eléèdá
Minha cabeça, como está você hoje?
Minha cabeça eu trato como o Àjiké
Aquela que veio conosco para este mundo,
E que nunca se esquece de nós
Conteúdo de riquezas é o Òrisà que toco nele pela manhã e peço orientação para resolver meus problemas.
O bico do pássaro comprido é ligado à cabeça
O bico do Ègá é comprido
Ele olha e vê as estrelas até onde nunca estive
Aquele que está olhando os filhos que o elogiam
Todas as manhãs fazendo com que eles tenham sorte
Cabeça olhe meus caminhos para que sejam bons pra mim
Guie-me e dê-me sorte
Òrïsà olhe meus passos para que sejam bons pra mim, mesmo que seja num buraco

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Oração para Nanã



Oh! Mãe dos mananciais. Senhora da renovação da vida. Mãe de toda criação.
Orixá das águas paradas. Mãe da sabedoria.
Dai-me a calma necessária para aguardar com paciência o momento certo para tomar minhas decisões.
Que a tua luz neutralize todas as forças negativas à minha volta. Daí-me à tua serenidade e faz de mim um filho abençoado nos caminhos da paz, do amor e da prosperidade.
DEUS SALVE NANÃ BURUQUÊ!
SALÚBA!

ORAÇÃO PARA NANÃ
Mãe protetora de todos nós. Senhora das águas opulentas. Deusa das chuvas benévolas. Deixai cair sobre nós à chuva divina da tua bondade fecunda e infinita. Salubá Nanã Buruquê! Purificai com tuas forças nossa atmosfera para que possa-mos ser envolvidos pelos teus olhos maravilhosos. Saluba Nanã Buruquê! Que assim seja!


À minha mãe Nanã,
eu peço a benção e proteção
para todos os passos de minha vida.
À minha mãe Nanã,
eu peço que abençoe o meu coração,
minha cabeça, meu espírito e meu corpo.
Que aos poderes dados
somente à Senhora das Senhoras,
sejam caridosos e benevolentes,
e me escondam de meus inimigos
ocultos e poderosos.
Minha querida Mãe e Senhora,
tenha piedade de meu coração.
Minha querida Mãe e Senhora,
faça com que eu seja puro de coração
para merecer a sua proteção e caridade.

domingo, 4 de janeiro de 2009

Eku e Avun


No culto dos Voduns, Eku é visto como um Deus acompanhado sempre de um avun. Essa é uma das razões que, dentro dos Templos de Voduns, a entrada desse animal é proibida. Porém, os sacerdotes reservam uma área fora dos templos, onde esses animais são criados para que sejam os guardiões das almas, impedindo-as de entrarem nos Templos além de encaminhá-las.
Os Vodunos, Bokonos, Ahougans, Sofós, Vodunsis e outros, acreditam que Vodum Ewa sempre espreita o temido Deus Eku para que esse nunca pegue ninguém desprevenido, além de sempre tentar desviá-lo de seu caminho.
Os velhos Vodunos contam-nos várias histórias para justificar a proibição de avuns em Templos Voduns. Vejamos algumas delas:
1 - Um dia, Aveheketi estava pescando e enchendo um balaio com muitos uhui, que levaria para sua aldeia, para saciar a fome dos seus. Daí, enquanto ele estava distraído em sua pescaria, os avuns vieram e sem que ele os visse, devoraram todos os uhui. Quando Aveheketi terminou sua pescaria e voltou-se para o balaio, o encontrou vazio e ainda pode avistar os avuns se afastando com seus uhui. Desse dia em diante, Aveheketi proibiu a presença de avuns em seus domínios, ato esse que foi seguido por toda a sua família que é a de Heviosso. Nos kwes de Jeje, principalmente aqueles regidos por Heviosso ou mesmo Xangô, é proibido a presença de avuns. Aveheketi diz que em Kwes que tem avuns, nenhum membro da família Heviosso comparece.
2 - Um avun roubou o fogo de Dan, de Dan Wedo, das divindades celestes ou do Grande-Espírito para trazê-lo na ponta de sua husi, e por isso, os Voduns têm pavor de avuns.
3 - A repulsa ao avun nos Templos dos Voduns, é a interdição implacável sofrida por esse animal, pelos muçulmanos, povo que muito influenciou a cultura africana. Eles fazem do avun, a imagem daquilo que a criação comporta de mais vil. O avun, devorador de oku é um animal impuro. Por essa razão também, acreditam que os deuses jamais entram em um Templo onde se encontra um avun.
Não há, sem dúvida, mitologia alguma que não tenha associado o avun à morte, aos infernos, ao mundo subterrâneo, aos impérios invisíveis regidos pelas divindades ctonianas ou selênicas.
A primeira função mítica do avun universalmente atestada, é a de guia do homem na noite da iku, após ter sido seu companheiro no dia da vida.
Vemos, em muitas culturas, o avun emprestar seu rosto a todos os grandes guias de almas. Têm por missão aprisionar ou destruir os inimigos da luz e guardar as Portas dos locais sagrados, reino dos okus, país de gelo e de trevas.
Algumas tradições chegam a criar avuns especialmente destinados a acompanhar e a guiar os okus no Além.
Atribui-se também ao avun como intercessor entre este mundo e o outro, atuando como intermediário quando os vivos querem interrogar os okus e as divindades subterrâneas do país dos okus.
Na África, o avun possui a dom da clarividência e, além de sua familiaridade com iku e com as forças invisíveis da noite, é considerado um grande feiticeiro.
É um costume africano, em seus banquetes funerários, oferecerem aos avuns a parte que caberia ao oku, após ter pronunciado estas palavras:
"A heaiye hesóa iwo ho hebo
Ébe ti eke oku sòa tiwo hoho ti bo"
"Quando vivias, eras tu mesmo quem comia.
Mas agora que estás morto, é tua alma que come!"
Também na cultura africana, encontramos feiticeiros com trajes feitos de peles curtidas de avun, o que mostra o poder divinatório outorgado a esse animal.
Em Porto Novo, Maupoil, num de seus relatos, conta que um de seus informantes, confiou-lhe o seguinte: a fim de reforçar o poder de seu oráculo divinatório, ele o deixaria enterrado durante alguns dias dentro da barriga de um avun que imolara especialmente com essa finalidade.
Enfim, seu conhecimento do mundo do Além, bem como do mundo em que vivem os seres humanos, faz do avun senhor e conquistador do fogo, sempre ligado a iku, a clarividência, a feitiçaria e as forças invisíveis.

Vocabulário:

Vodunos - sacerdotes
Bakonos - sacerdote de Fá
Ahougan - sacerdote feito de Vodum
Sofó - sacerdotisa feita de Vodum
vodunsis - feitos de Voduns (yao)
Avun - cão
Eku - Deus da Morte
Iku - morte
Husi - cauda
Uhui - peixe
Dan Wedo - Deus do arco-íris, arco-íris
Oku - cadáver, morto

Fonte: www.kwecejaneji.org
O se, o se o, o se o Eu agradeço, agradeço, agradeço Osè baba wa Por existires Pai (em mim) O se, o se o, o se o Eu agradeço, agradeço, agradeço Osè baba wa Por existires Pai em mim
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AYÉ - conjunto das forças do bem e do mal

Como foi dito, não existe um ORISA que apóie mais o homem do que o seu próprio ORI: um trecho do adurá (reza) feito durante o assentamento de um IGBA-ORI diz: KORIKORI Que com o ase do próprio ORI, O ORI vai sobreviver KOROKORO Da mesma forma que o ORI de Afuwape sobreviveu, O seu sobreviverá. Ele será favorável a você. Tudo de que você precisa, Tudo o que você quer para a sua vida, É ao seu ORI que você deverá pedir. É o ORI do homem que ouve o seu sofrimento...

Homenagem de Carmen à Carmen

É uma cigana encantadora que gosta de festa, música, dança e muitos sorrisos. Trabalha juntamente com todas as forças da natureza, principalmente as do fogo, pois atua com as Salamandras. Utiliza estrelas de cinco e seis pontas que represe respectivamente a magia e o amor. Também utiliza a simbologia de uma espiral que é uma forma da antiga escrita voltada para a magia, cura espiritual e física, e a promessa de proteção contínua para a médium e os que a rodeiam. Há muito tempo não reencarna aqui, mas também faz parte da grande missão de outros seres terrenos e de diversos tipos de entidades. Tomou a identidade de cigana por ter sido a última em que passou por aqui, e foi preciso haver uma adaptação dela para chegar mais próxima das pessoas deste mundo, e assim atingir mais as massas, podendo assim se expressar e atender aos pedidos das pessoas, trabalhando com os seus sentimentos. Seu trabalho é feito da seguinte forma: desperta nas pessoas o poder que elas mesmas possuem em realizar coisas boas. A entidade é uma mensageira de amor, e uma representante do elo entre tantos mundos. Nada mais faz do que pedidos a entidades superiores, a respeito dos suplícios dos consulentes, e estes recebem a graça pelo seu próprio merecimento. O seu trabalho mais importante é o despertar das pessoas para a espiritualidade e para a humildade, que para ela, caminham juntas. Por isso escolheu a Umbanda, e em especial este templo, onde isto é tratado com bastante cuidado e responsabilidade. A espiritualidade uniu estas pessoas propositadamente, são claro também, tantos outros grupos espalhados por todo o planeta. Quando passou por aqui foi uma ciganinha bastante bem humorada, e desde cedo foi iniciada em magia por uma cigana mais velha. Chamavam-na de feiticeira da tribo. Fez muitas coisas boas, e coisas ruins também, pois trabalhavam com a cura e com interesses próprios, tais como o ouro. Desencarnou ainda jovem; não se casou, porém já estava prometida a um cigano bem mais velho. Se revoltou com isto, pois havia se apaixonado por um homem de fora da tribo, e com isto a deixaram de lado por um bom tempo. Deveria casar-se aos 14 anos, mas tinha que esperar o tal cigano passar por alguns rituais. Foi aí que aproveitou. Mesmo sendo deixada de lado, vivia sempre feliz e sorridente e encontrava-se com o tal homem de uma tribo bastante diferente da dela. Começou a aprender com ele a magia dos índios e da natureza, e quando sua tribo descobriu, fizeram uma grande festa para ela. Convidaram toda a tribo indígena e o seu futuro marido matou os dois no meio de toda a tribo, amarrados a uma árvore, com o seu punhal em seus corações. Foi escolhida esta morte para servir de exemplo a outras ciganas. Mas, desencarnou feliz ao lado da pessoa que amava e com sua personalidade fortalecida. Material de Trabalho: Bola de Cristal, Pêndulos, muitas pedras, incensos, velas coloridas, entre outros. Locais de Entrega: Em campos embaixo de uma árvore. Bebe: Vinho tinto Fuma: Cigarros de preferência os que contêm cravo. Amigos nos ajude a dar créditos a quem o fez por merecer, infelizmente desconheço o AUTOR

Feiticeiro Negro

Image Hosted by ImageShack.us “Era uma vez um camponês que foi à floresta vizinha apanhar um pássaro para mantê-lo cativo em sua casa. Conseguiu pegar um filhote de águia. Colocou-o no galinheiro junto com as galinhas. Comia milho e ração própria para galinhas. Embora a águia fosse o rei/rainha de todos os pássaros. Depois de cinco anos, este homem recebeu em sua casa a visita de um naturalista. Enquanto passeavam pelo jardim, disse o naturalista: - Esse pássaro aí não é galinha. É uma águia. - De fato – disse o camponês. É águia. Mas eu a criei como galinha. Ela não é mais uma águia. Transformou-se em galinha como as outras, apesar das asas de quase três metros de extensão. - Não – retrucou o naturalista. Ela é e será sempre uma águia. Pois tem um coração de águia. Este coração fará um dia voar às alturas. - Não, não – insistiu o camponês. Ela virou galinha e jamais voará como a águia. Então decidiram fazer uma prova. O naturalista tomou a águia, ergueu-a bem alto e desafiando-a disse: - Já que você de fato é uma águia, já que você pertence ao céu e não á terra, então abra suas asas e voe! A águia pousou sobre o braço estendido do naturalista. Olhava distraidamente ao redor. Viu as galinhas lá embaixo, cicscando grãos. E pulou para junto delas. O camponês comentou: - Eu lhe disse, ela virou uma simples galinha! - Não – tornou a insistir o naturalista. Ela é uma águia. E uma águia será sempre uma águia. Vamos experimentar novamente amanhã. No dia seguinte, o naturalista subiu com a águia no teto da casa. Sussurou-lhe: - Águia, já que você é uma águia, abra suas asas e voe! Mas quando a águia viu lá embaixo as galinhas, ciscando no chão, pulou e foi para junto delas. O camponês sorriu e voltou à carga: - Eu lhe havia dito, ela virou galiha! - Não – respondeu firmemente o naturalista. Ela é águia, possuirá sempre coração de águia. Vamos experimentar ainda uma última vez. Amanhã a farei voar. No dia seguinte, o naturalista e o camponês levantaram bem cedo. Pegaram a águia, levantaram-na para fora da cidade, longe das casas dos homens, no alto de uma montanha. O sol nascente dourava os picos das montanhas. O naturalista ergueu a águia para o alto e ordenou-lhe: - Águia, já que você é uma águia, já que você pertence ao céu e não a terra abra suas asas e voe! A águia olhou ao redor. Tremia como se experimentasse nova vida. Mas não voou. Então o naturalista segurou-a firmemente, bem na direção do sol, para que seus olhos pudessem encher-se da claridade solar e a vastidão do horizonte. Neste momento, ela abriu suas potentes asas, grasnou com o típico kau-kau das águias ergueu-se, soberana, sobre si mesma. E começou a voar, e voar para o alto, a voar cada vez mais alto. Voou... voou... até confundir-se com o azul do firmamento...” E Aggrey terminou conclamando: - Irmãos e irmãs, meus compatriotas! Nós fomos criados à imagem e semelhança de Deus! Mas houve pessoas que nos fizeram pensar como galinhas. Mas nós somos águias. Por isso, companheiros e companheiras, abramos as asas e voemos. Voemos como as águias. Jamais nos contentemos com os grãos que nos jogarem aos pés para ciscar.
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Para mim tu és Gabriel o enviado dos seres encantados que veio à terra no seio da minha família fortalecer o amor e a espiritualidade em nossos caminhos.Amor mágico de sorriso encantado obrigado por alegrar os dias e noites dessa minha existência tú és fruto do meu fruto e abençoado sejas sempre.ti amo bjs mágicos