quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Exú leva aos homens o Oráculo de Ifá-Lenda

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Em épocas remotas os deuses passaram fome. Às vezes, por longos períodos, eles não recebiam bastante comida de seus filhos que viviam na Terra.
Os deuses cada vez mais se indispunham uns com os outros e lutavam entre si guerras assombrosas. Os descendentes dos deuses não pensavam mais neles e os deuses se perguntavam o que poderiam fazer. Como ser novamente alimentados pelos homens? Os homens não faziam mais oferendas e os deuses tinham fome. Sem a proteção dos deuses, a desgraça tinha se abatido sobre a Terra e os homens viviam doentes, pobres, infelizes.
Um dia Exu pegou a estrada e foi em busca de solução. Exu foi até Iemanjá em busca de algo que pudesse recuperar a boa vontade dos homens. Iemanjá lhe disse: "Nada conseguirás. Xapanã já tentou afligir os homens com doenças, mas eles não vieram lhe oferecer sacrifícios".
Iemanjá disse: "Exu matará todos os homens, mas eles não lhe darão o que comer. Xangô já lançou muitos raios e já matou muitos homens, mas eles nem se preocupam com ele. Então é melhor que procures solução em outra direção. Os homens não têm medo de morrer. Em vez de ameaçá-los com a morte, mostra a eles alguma coisa que seja tão boa que eles sintam vontade de tê-la. E que, para tanto, desejem continuar vivos".
Exu retornou o seu caminho e foi procurar Orungã.
Orungã lhe disse: "Eu sei por que vieste. Os dezesseis deuses têm fome. É preciso dar aos homens alguma coisa de que eles gostem, alguma coisa que os satisfaça.. Eu conheço algo que pode fazer isso. É uma grande coisa que é feita com dezesseis caroços de dendê. Arranja os cocos da palmeira e entenda seu significado. Assim poderás conquistar os homens".
Exu foi ao local onde havia palmeiras e conseguiu ganhar dos macacos dezesseis cocos. Exu pensou e pensou, mas não atinava no que fazer com eles. Os macacos então lhe disseram: "Exu, não sabes o que fazer com os dezesseis cocos de palmeira? Vai andando pelo mundo e em cada lugar pergunta o que significam esses cocos de palmeira. Deves ir a dezesseis lugares para saber o que significam esses cocos de palmeira. Em cada um desses lugares recolheras dezesseis odus. Recolherás dezesseis histórias, dezesseis oráculos. Cada história tem a sua sabedorias, conselhos que podem ajudar os homens. Vai juntando os odus e ao final de um ano terás aprendido o suficiente. Aprenderás dezesseis vezes dezesseis odus. Então volta para onde moram os deuses. Ensina aos homens o que terás aprendido e os homens irão cuidar de Exu de novo".
Exu fez o que lhe foi dito e retornou ao Orun, o Céu dos Orixás. Exu mostrou aos deuses os odus que havia aprendido e os deuses disseram: "Isso é muito bom".
Os deuses, então, ensinaram o novo saber aos seus descendentes, os homens. Os homens então puderam saber todos os dias os desígnios dos deuses e os acontecimentos do porvir. Quando jogavam os dezesseis cocos de dendê e interpretavam o odu que eles indicavam, sabiam da grande quantidade de mal que havia no futuro. Eles aprenderam a fazer sacrifícios aos Orixás para afastar os males que os ameaçavam. Eles recomeçavam a sacrificar animais e a cozinhar suas carnes para os deuses. Os Orixás estavam satisfeitos e felizes. Foi assim que Exu trouxe aos homens o Ifá.

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O se, o se o, o se o Eu agradeço, agradeço, agradeço Osè baba wa Por existires Pai (em mim) O se, o se o, o se o Eu agradeço, agradeço, agradeço Osè baba wa Por existires Pai em mim
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AYÉ - conjunto das forças do bem e do mal

Como foi dito, não existe um ORISA que apóie mais o homem do que o seu próprio ORI: um trecho do adurá (reza) feito durante o assentamento de um IGBA-ORI diz: KORIKORI Que com o ase do próprio ORI, O ORI vai sobreviver KOROKORO Da mesma forma que o ORI de Afuwape sobreviveu, O seu sobreviverá. Ele será favorável a você. Tudo de que você precisa, Tudo o que você quer para a sua vida, É ao seu ORI que você deverá pedir. É o ORI do homem que ouve o seu sofrimento...

Homenagem de Carmen à Carmen

É uma cigana encantadora que gosta de festa, música, dança e muitos sorrisos. Trabalha juntamente com todas as forças da natureza, principalmente as do fogo, pois atua com as Salamandras. Utiliza estrelas de cinco e seis pontas que represe respectivamente a magia e o amor. Também utiliza a simbologia de uma espiral que é uma forma da antiga escrita voltada para a magia, cura espiritual e física, e a promessa de proteção contínua para a médium e os que a rodeiam. Há muito tempo não reencarna aqui, mas também faz parte da grande missão de outros seres terrenos e de diversos tipos de entidades. Tomou a identidade de cigana por ter sido a última em que passou por aqui, e foi preciso haver uma adaptação dela para chegar mais próxima das pessoas deste mundo, e assim atingir mais as massas, podendo assim se expressar e atender aos pedidos das pessoas, trabalhando com os seus sentimentos. Seu trabalho é feito da seguinte forma: desperta nas pessoas o poder que elas mesmas possuem em realizar coisas boas. A entidade é uma mensageira de amor, e uma representante do elo entre tantos mundos. Nada mais faz do que pedidos a entidades superiores, a respeito dos suplícios dos consulentes, e estes recebem a graça pelo seu próprio merecimento. O seu trabalho mais importante é o despertar das pessoas para a espiritualidade e para a humildade, que para ela, caminham juntas. Por isso escolheu a Umbanda, e em especial este templo, onde isto é tratado com bastante cuidado e responsabilidade. A espiritualidade uniu estas pessoas propositadamente, são claro também, tantos outros grupos espalhados por todo o planeta. Quando passou por aqui foi uma ciganinha bastante bem humorada, e desde cedo foi iniciada em magia por uma cigana mais velha. Chamavam-na de feiticeira da tribo. Fez muitas coisas boas, e coisas ruins também, pois trabalhavam com a cura e com interesses próprios, tais como o ouro. Desencarnou ainda jovem; não se casou, porém já estava prometida a um cigano bem mais velho. Se revoltou com isto, pois havia se apaixonado por um homem de fora da tribo, e com isto a deixaram de lado por um bom tempo. Deveria casar-se aos 14 anos, mas tinha que esperar o tal cigano passar por alguns rituais. Foi aí que aproveitou. Mesmo sendo deixada de lado, vivia sempre feliz e sorridente e encontrava-se com o tal homem de uma tribo bastante diferente da dela. Começou a aprender com ele a magia dos índios e da natureza, e quando sua tribo descobriu, fizeram uma grande festa para ela. Convidaram toda a tribo indígena e o seu futuro marido matou os dois no meio de toda a tribo, amarrados a uma árvore, com o seu punhal em seus corações. Foi escolhida esta morte para servir de exemplo a outras ciganas. Mas, desencarnou feliz ao lado da pessoa que amava e com sua personalidade fortalecida. Material de Trabalho: Bola de Cristal, Pêndulos, muitas pedras, incensos, velas coloridas, entre outros. Locais de Entrega: Em campos embaixo de uma árvore. Bebe: Vinho tinto Fuma: Cigarros de preferência os que contêm cravo. Amigos nos ajude a dar créditos a quem o fez por merecer, infelizmente desconheço o AUTOR

Feiticeiro Negro

Image Hosted by ImageShack.us “Era uma vez um camponês que foi à floresta vizinha apanhar um pássaro para mantê-lo cativo em sua casa. Conseguiu pegar um filhote de águia. Colocou-o no galinheiro junto com as galinhas. Comia milho e ração própria para galinhas. Embora a águia fosse o rei/rainha de todos os pássaros. Depois de cinco anos, este homem recebeu em sua casa a visita de um naturalista. Enquanto passeavam pelo jardim, disse o naturalista: - Esse pássaro aí não é galinha. É uma águia. - De fato – disse o camponês. É águia. Mas eu a criei como galinha. Ela não é mais uma águia. Transformou-se em galinha como as outras, apesar das asas de quase três metros de extensão. - Não – retrucou o naturalista. Ela é e será sempre uma águia. Pois tem um coração de águia. Este coração fará um dia voar às alturas. - Não, não – insistiu o camponês. Ela virou galinha e jamais voará como a águia. Então decidiram fazer uma prova. O naturalista tomou a águia, ergueu-a bem alto e desafiando-a disse: - Já que você de fato é uma águia, já que você pertence ao céu e não á terra, então abra suas asas e voe! A águia pousou sobre o braço estendido do naturalista. Olhava distraidamente ao redor. Viu as galinhas lá embaixo, cicscando grãos. E pulou para junto delas. O camponês comentou: - Eu lhe disse, ela virou uma simples galinha! - Não – tornou a insistir o naturalista. Ela é uma águia. E uma águia será sempre uma águia. Vamos experimentar novamente amanhã. No dia seguinte, o naturalista subiu com a águia no teto da casa. Sussurou-lhe: - Águia, já que você é uma águia, abra suas asas e voe! Mas quando a águia viu lá embaixo as galinhas, ciscando no chão, pulou e foi para junto delas. O camponês sorriu e voltou à carga: - Eu lhe havia dito, ela virou galiha! - Não – respondeu firmemente o naturalista. Ela é águia, possuirá sempre coração de águia. Vamos experimentar ainda uma última vez. Amanhã a farei voar. No dia seguinte, o naturalista e o camponês levantaram bem cedo. Pegaram a águia, levantaram-na para fora da cidade, longe das casas dos homens, no alto de uma montanha. O sol nascente dourava os picos das montanhas. O naturalista ergueu a águia para o alto e ordenou-lhe: - Águia, já que você é uma águia, já que você pertence ao céu e não a terra abra suas asas e voe! A águia olhou ao redor. Tremia como se experimentasse nova vida. Mas não voou. Então o naturalista segurou-a firmemente, bem na direção do sol, para que seus olhos pudessem encher-se da claridade solar e a vastidão do horizonte. Neste momento, ela abriu suas potentes asas, grasnou com o típico kau-kau das águias ergueu-se, soberana, sobre si mesma. E começou a voar, e voar para o alto, a voar cada vez mais alto. Voou... voou... até confundir-se com o azul do firmamento...” E Aggrey terminou conclamando: - Irmãos e irmãs, meus compatriotas! Nós fomos criados à imagem e semelhança de Deus! Mas houve pessoas que nos fizeram pensar como galinhas. Mas nós somos águias. Por isso, companheiros e companheiras, abramos as asas e voemos. Voemos como as águias. Jamais nos contentemos com os grãos que nos jogarem aos pés para ciscar.
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Para mim tu és Gabriel o enviado dos seres encantados que veio à terra no seio da minha família fortalecer o amor e a espiritualidade em nossos caminhos.Amor mágico de sorriso encantado obrigado por alegrar os dias e noites dessa minha existência tú és fruto do meu fruto e abençoado sejas sempre.ti amo bjs mágicos